

Banco Central: Atividade econômica recua pelo oitavo mês seguido
Na manhã dessa sexta-feira (18/12) o Banco Central do Brasil divulgou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB. No mês de outubro, já descontados os efeitos sazonais, o índice apresentou queda de 0,63%, após retração de 0,47% no mês de setembro. O resultado foi pior do que a projeção feita pelo mercado e pelo Depecon/FIESP (-0,40%) e completa a oitava leitura seguida em queda.

O resultado atual reflete a contração apresentada no mês em questão tanto pelo setor de serviços (-5,8% Macro Visão 1835), quanto da produção industrial (-7,8%, Macro Visão 1825) e do comércio varejista restrito (-0,1%, Macro Visão 1834). No acumulado do ano o índice apresenta queda de 3,69%, além da perda de 3,20% em 12 meses, indicando mais uma vez a recessão presente na economia brasileira.
Por fim, o resultado apresentado pelo IBC-BR está alinhado as expectativas de um fraco resultado no quarto trimestre do ano, convergindo também com a forte deterioração dos indicadores de atividade - indústria, comercio e demais serviços -, além das continuas quedas dos índices de confiança, evidenciando que a crise econômica deve se alongar por mais alguns meses.
IPCA-15 acumula alta de 10,71% em 2015
Hoje (18/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). Segundo a publicação, na passagem de novembro para dezembro, o índice mostrou alta de 1,18%, acelerando tanto em relação ao mês precedente (0,85%), quanto ao mesmo período de 2014 (0,79%). Com tal resultado, o IPCA-15 acumulou em 2015 inflação de 10,71%, o maior dos últimos treze anos, valendo ressaltar que em 2014 o índice terminou o ano com alta de 6,46%.

Em se tratando dos preços livres e administrados, as altas apresentadas em dezembro foram de 0,91% e 1,27%. No acumulado do ano os preços administrados registraram elevação de 18,15%, enquanto os preços livres aumentaram 8,50%.

Na abertura por atividades, as variações acumuladas no ano foram: Habitação (18,51%); Alimentação e Bebidas (12,16%); Transportes (10,27%); Despesas Pessoais (9,51%); Educação (9,29%); Saúde e Cuidados Pessoais (9,12%); Artigos de Residência (4,73%); Vestuário (4,33%) e Comunicação (2,17%).
Por fim, na abertura por regiões administrativas, as maiores altas de preços foram verificadas em Porto Alegre (14,21%); seguido de Curitiba (14,08%); Recife (13,54%) e Goiânia (13,34%). São Paulo e Rio de Janeiro, duas das regiões com maior importância econômica do país, exibiram no acumulado em doze meses variação de 11,37% e 13,01%, respectivamente.



EUA: Indicador antecedente aumenta 0,4% em novembro
Ontem (17/12) o The Conference Board apresentou os resultados do mês de novembro relativos ao Indicador Antecedente (Leading Economic Index – LEI) dos Estados Unidos. De acordo com a publicação, o índice aumentou 0,4% na passagem mensal, atingindo 124,6 pontos, acima do valor registrado em outubro (124,1 pontos).

Segundo diretor da instituição, o aumento das construções e dos preços das ações foram os principais impulsionadores da alta do índice no período, apesar do crescimento ser moderado, devendo, essa tendência permanecer nos próximos meses.
Já o Índice Coincidente Econômico (Coincident Economic Index – CEI) do país, que busca mensurar a atividade econômica no mês atual, registrou leve alta (0,1%), atingindo o nível de 113,3 pontos em novembro.






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