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Informativo eletrônico - Edição 2010 Segunda-Feira, 19 de setembro de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado reduz projeção de inflação para 2016
  • FGV: Monitor do PIB aponta alta de 0,26% em julho
  • Banco Central: Atividade econômica registra ligeira queda em julho

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira



Focus: Mercado reduz projeção de inflação para 2016

As projeções do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 passaram de -3,18% para -3,15%, segundo divulgado nesta manhã (19/09) pelo Banco Central do Brasil (BCB) em seu Boletim Focus. Para 2017, o mercado estima crescimento de 1,36%, frente a 1,30% registrado na leitura anterior.

Nesta semana, as projeções para o IPCA de 2016 apresentaram ligeira queda, ao passar de 7,36% para 7,34%. Ao passo que para 2017 permaneceram estáveis em 5,12%. Para os preços administrados, as projeções subiram tanto para 2016 (de 6,20% para 6,30%) quanto para 2017 (de 5,30% para 5,40%).

Por sua vez, as projeções para a Selic permaneceram estáveis para 2016 (13,75%) e também para 2017 (11,0%). Já a taxa de câmbio para este ano passou de R$/US$ 3,25 para R$/US$ 3,30, mas permaneceu em R$/US$ 3,45 para o próximo ano.

Com relação ao setor externo, o superávit esperado para a balança comercial de 2016 permaneceu em US$ 50,00 bilhões.  Para 2017, o superávit estimado variou de US$ 47,55 bilhões para US$ 47,32 bilhões. Já as expectativas do déficit em Conta Corrente para este ano passaram de US$ 15,00 bilhões para US$ 15,90 bilhões. Quanto a 2017, não houve alteração nesta leitura (-US$ 24,20 bilhões).

Por fim, para a produção industrial, o mercado manteve a contração estimada para 2016 em -5,93%. Para o ano de 2017, as expectativas permaneceram pela terceira vez consecutiva em 0,50%.


FGV: Monitor do PIB aponta alta de 0,26% em julho

Foi divulgada nesta manhã (19/09), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Monitor do PIB-FGV de setembro, que sumariza o desempenho econômico por setor das Contas Nacionais. O relatório aponta que a atividade econômica brasileira cresceu 0,26% em julho, na comparação com junho, sendo esta a segunda variação positiva consecutiva do ano. No acumulado em 12 meses até julho, por sua vez, o PIB tem sua taxa estabilizada em -4,9%.

 
 Na análise do PIB pelo lado da oferta, a alta do mês foi puxada pela indústria (+0,72%), com destaque para a de construção (1,38%) e SIUP (3,02%), ao passo que a indústria extrativa (-1,15%) e de transformação (-0,30%) recuaram no período. O setor de serviços exibiu leva alta (0,06%), com resultados distintos entre os setores mais ligados ao ciclo econômico: comércio com alta (1,12%) e serviços de transporte com queda (-0,35%). Por sua vez, a agropecuária recuou 0,05% no mês.

Pelo lado da demanda, o avanço foi puxado pelo consumo das famílias (0,62%) e pelas exportações (3,19%), ao passo que a formação bruta de capital fixo (-5,31%), as importações (-5,02%) e o consumo do governo (-0,34%) contribuíram negativamente para o resultado de julho.

O segundo resultado positivo do monitor do PIB vem em linha com a recente melhora dos índices de confiança, sobretudo, refletindo a melhora nas expectativas. Dentre os setores, destaque para a estabilização com sinais de retomada do setor industrial, embora não deva anular rapidamente as perdas dos últimos anos.
 
Banco Central: Atividade econômica registra ligeira queda em julho

Na manhã desta segunda-feira (19/09) o Banco Central divulgou seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB. O relatório aponta que houve uma sutil queda de 0,09% da atividade econômica brasileira no mês de julho, ante uma expansão de 0,37% no mês anterior, descontadas as influências sazonais.

No acumulado dos últimos 12 meses o índice apresentou queda de 5,65%, enquanto que no ano de 2016 a retração já chega a 5,29% nesta sétima leitura.

Por fim, vale ressaltar que variação mensal negativa ocorre a despeito de uma Produção Industrial que se manteve praticamente estável (0,1%, Macro Visão 2000) e uma alta no Volume de Serviços (0,7%,  Macro Visão 2009), ao passo que as Vendas no Varejo recuaram (-0,5%, Macro Visão 2006).





 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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