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Informativo eletrônico - Edição 1655 Terça-Feira, 24 de março de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Queda na confiança da indústria é a pior desde dezembro de 2008

    Economia Internacional

  • EUA: Preços ao consumidor crescem em fevereiro
  • Zona do Euro: Confiança do Consumidor atinge melhor resultado desde julho de 2007
  • China: Atividade da Indústria de Transformação diminui em março

    Dados da Economia Brasileira

  • Queda na confiança da indústria é a pior desde dezembro de 2008

    Hoje (24/02) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês terceiro mês do ano. Nesta leitura inicial, livre de influências sazonais, o índice apresentou queda de 8,2% na passagem de fevereiro para março, pior taxa de variação desde dezembro de 2008 (-9,2%), atingindo o patamar de 76,2 pontos - menor estimativa desde fevereiro de 2009 (75,4 pontos), evidenciando que a confiança deste setor chega a patamares semelhantes ao período de crise. Vale ressaltar que em janeiro o ICI já havia registrado forte retração (-3,4%).

    O resultado atual compila a análise cada vez mais pessimista no Índice de Situação Atual (ISA), que alcançou a marca 76,4 pontos (queda mensal de 9,0%), pior resultado desde janeiro de 2009, além do Índice de Expectativas (IE), que apresentou retração de 7,2%, recuando ao patamar de 76,0 pontos, pior resultado desde março de 2009.

    Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) sofreu diminuição em 0,8 p.p. no período de fevereiro para março (de 81,6% para 80,8%), alcançando o segundo pior valor da série histórica (apenas atrás de 79,9% aferido em julho de 2009). O resultado efetivo da pesquisa será divulgado na próxima terça-feira (31/03).

    EUA: Preços ao consumidor crescem em fevereiro

    Hoje (24/03) o Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) dos Estados Unidos divulgou o Índice de Preços do Consumidor (CPI) relativo ao mês de fevereiro. Segundo os dados apresentados, já descontados os efeitos sazonais, verificou-se inflação de 0,2% no país na passagem de janeiro para fevereiro, após queda de 0,7% na primeira leitura do ano. No resultado acumulado em doze meses findos em fevereiro, houve estabilidade no nível de preços (0,0%).

    Dentre as grandes classes de despesa, destaque para a contribuição positiva constatada no grupo de Energia (de -9,7% para 1,0%), avançando após registrar deflação por diversos meses, reflexo da recente queda dos preços do petróleo.

    As demais classes que apresentaram inflação no período foram: Carros Usados e Caminhões (de -0,1% para 1,0%); Mercadorias para Assistência Médica (de -0,3% para 0,7%); Fumo (de -0,2% para 0,5%); Serviços de Transporte (de 0,4% para 0,3%); Vestuário (de 0,3% para 0,3%); Habitação (de 0,3% para 0,2%); Novos Veículos (de -0,1% para 0,2%); e Alimentos (de -0,7% para 0,2%). Apenas a classe de Serviços de Assistência Médica mostrou deflação em fevereiro (de 0,1% para -0,2%). Já o grupo de Bebidas Alcoólicas permaneceu estável na passagem de janeiro para fevereiro (de -0,3% para 0,0%).

    Zona do Euro: Confiança do Consumidor atinge melhor resultado desde julho de 2007

    Na manhã de hoje (24/03) a Comissão Europeia (EC) divulgou o resultado prévio da Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Indicator, em inglês) da região. De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, o índice registrou avanço de 3,0 pontos na Zona do Euro, passando de -6,7 pontos em fevereiro para -3,7 pontos em março. De maneira análoga, o índice relativo à União Europeia registrou alta de 2,0 pontos na passagem mensal, passando de -4,4 pontos para -1,8 pontos.

    Apesar de ainda permanecer em patamar negativo, o CCI da Zona do Euro apresentou o seu melhor resultado desde julho de 2007 (-1,8 pontos), época anterior à crise financeira mundial. A União Europeia, por sua vez, segundo a prévia deste mês, também exibiu seu melhor resultado desde julho de 2007, quando o índice estava em -1,7 pontos.

    Portanto, nota-se que a Zona do Euro, assim como a União Europeia, demonstra sinais de recuperação econômica, apesar do cenário adverso quanto a dívida grega e aos conflitos geopolíticos na Ucrânia. Tal desempenho pode ser observado nos melhores resultados da região, como a tendência declinante da taxa de desemprego (Macro Visão 1640), tendência expansionista de sua atividade econômica (Macro Visão 1641), além da crescente projeção para o PIB, tanto pela OCDE (Macro Visão 1652) quanto pelo FMI (Macro Visão 1613).

    China: Atividade da Indústria de Transformação diminui em março

    O Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação Chinesa declinou 1,5 ponto, livre de influências sazonais, na passagem de fevereiro para março, atingindo assim 49,2 pontos, bem abaixo das expectativas de mercado (50,5 pontos). A informação foi divulgada na manhã de hoje (24/02) pelo HSBC/Markit. O número sugere uma retração da atividade do setor industrial chinês neste terceiro mês do ano, já que situa-se abaixo dos 50,0 pontos.

    O resultado atual decorre de um nível menor de produção, queda de novos pedidos e pedidos de exportação, somado a uma piora na perspectiva de geração de empregos. Por outro lado, os empresários do setor apontam uma queda no custo dos insumos.

    De acordo com o economista-chefe da Markit responsável pela pesquisa, a indústria de transformação chinesa sofre com um menor ímpeto de consumo por parte das famílias, aliado em grande medida pela redução de geração de empregos. O resultado vem na esteira da esperada desaceleração da atividade econômica do país neste ano.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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