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Informativo eletrônico - Edição 1674 Quinta-Feira, 23 de abril de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Déficit de Transações Correntes chega a US$ 5,74 bilhões em março

    Economia Internacional

  • China: Indicador antecedente desacelera em abril
  • Zona do Euro: Confiança do Consumidor recua em abril

    Dados da Economia Brasileira

  • Déficit de Transações Correntes chega a US$ 5,74 bilhões em março

    Nesta quarta-feira (22/04), o Banco Central exibiu os resultados do setor externo do mês de março. Conforme a leitura atual, a conta de transações correntes ficou deficitária em US$ 5,74 bilhões no terceiro mês do ano, abaixo dos US$ 7,08 bilhões registrado em fevereiro. Com isto, a conta atinge um déficit trimestral de US$ 25,39 bilhões em 2015, levemente inferior aos US$ 27,73 bilhões verificados no mesmo período de 2014.

    Cabe destacar que nesta leitura foram realizadas alterações metodológicas no cálculo do Balanço de Pagamento, com intuito de colocá-lo em conformidade com o padrão internacional estabelecido pelo FMI. Dentre as principais mudanças destacam-se as alterações de nomenclatura de algumas contas, as convenções estatísticas e alguns conceitos. Maiores informações podem ser encontradas na 6ª edição do Manual de Balanço de Pagamentos.

    A série atual, por hora, contém dados apenas de janeiro de 2014 até o presente mês divulgado. Diante desses resultados, vale ressaltar que o déficit em transações correntes em 2014 passou de US$ 91 bilhões para US$ 104 bilhões, o que representa em porcentagem do PIB uma elevação de 4,19% para 4,43%. Para este ano, o Banco Central elevou suas apostas do déficit na conta de US$ 80,5 bilhões para US$ 84 bilhões (4,42% do PIB). Quanto aos investimentos direto no país, o saldo líquido atingiu 4,13% em 2014 (anteriormente 2,87%), podendo ascender para 4,21% em 2015.

    Em março, a balança comercial foi superavitária em US$ 230 milhões, reflexo de um volume maior de exportações (US$16,95 bilhões) frente as importações (US$16,72 bilhões). No acumulado do ano até o terceiro mês, o saldo comercial é deficitário em US$ 6,11 bilhões, inferior a igual período de 2014 (US$ 6,67 bilhões – já considerando as mudanças metodológicas).

    A conta de serviços, por sua vez, ficou deficitária em U$$ 3,9 bilhões no mês de março, representando uma elevação de 6,4% frente ao resultado de março de 2014. Tal crescimento reflete o aumento, interanual, nos gastos com aluguéis de equipamentos (28,9%), ao passo que os gastos com viagens internacionais (-18%) recuaram, em igual base comparativa. No que tange a conta financeira, as captações superaram as concessões líquidas, gerando um superávit de US$5,2 bilhões na conta, destacando-se o ingresso líquido de US$4,3 bilhões em investimento direto no país.

    Por fim, no mês de março as reservas internacionais, no conceito liquidez, chegaram a US$371 bilhões (queda de US$ 1,1 bilhões frente a fevereiro). Por outro lado, no conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$362,7 bilhões em março (alta de US$197 milhões).

    China: Indicador antecedente desacelera em abril

    Segundo dados divulgados na última terça-feira (21/04) pelo The Conference Board, o Indicador Antecedente (LEI - Leading Economic Index, em inglês) da China registrou avanço de 0,2% na passagem de março para abril. Tal resultado denota forte desaceleração frente o avanço do mês imediatamente anterior (1,4%). Assim, o índice chega ao patamar de 317,8 pontos na leitura atual.

    De acordo com economista da instituição, o LEI foi impactado negativamente pelo resultado das exportações (Macro Visão 1668), da confiança do consumidor e do setor imobiliário do país. Dessa forma, a recente desaceleração das taxas de crescimento do índice sinaliza está em linha com o recente arrefecimento da economia chinesa.

    No mais, também foi divulgado na terça-feira (21/04) o Índice Econômico Coincidente (CEI - Coincident Economic Index, em inglês), o qual, na passagem de março para abril, apresentou avanço de 1,7% em abril, acelerando fortemente frente a taxa de 0,6% exibida no mês de março. Vale salientar que quatro dos cinco indicadores que compõem o índice exibiram alta no mês em questão.

    Zona do Euro: Confiança do Consumidor recua em abril

    Ontem (22/04) foi divulgado pela Comissão Europeia (EC) a prévia da Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Indicator, em inglês) da Zona do Euro. No resultado estimado para abril, já descontados os efeitos sazonais, espera-se queda de 0,4 ponto no índice, o qual passa de -1,8 pontos para -2,2 pontos. A União Europeia, por sua vez, sinaliza recuo de 0,9 ponto na passagem mensal, de maneira que o índice relativo à região passa de -3,7 pontos para -4,6 pontos.

    Apesar da recente queda e de ainda permanecer em patamares negativos, o índice relativo à Zona do Euro permanece muito acima de sua média histórica (-12,5 pontos) e continua sinalizando uma sólida retomada da confiança do consumidor.

    Assim, a economia da região continua exibindo consistência na recuperação, tendência que pode ser observada, por exemplo, pela aceleração de sua atividade econômica (Macro Visão 1664), pelo recente crescimento de sua produção industrial (Macro Visão 1669), além das recentes revisões positivas nas projeções de seu PIB para 2015 e 2016 realizadas pelo FMI (Macro Visão 1670).

     
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